Sede do Fluminense

O Fluminense Football Club obteve sua primeira sede no dia 17/10/1902. A instalação inicial do clube tinha como endereço a Rua Guanabara, atual Pinheiro Machado, esquina com Rua do Roso, atual Coelho Netto. O clube alugava o terreno do Banco da República por cem mil réis, já que a primeira opção dos fundadores do Fluminense era um terreno na Rua Dona Mariana, mas a proposta foi recusada pelo proprietário.

Só um ano mais tarde o terreno foi nivelado. Na época, as máquinas niveladoras e de cortar grama eram puxadas por burros. Para preservar o trabalho já feito, o animal era cuidadosamente calçado com luvas de veludo nas quatro patas. "Faísca" ficou então famoso e conhecido como o "burro mais elegante do Rio de Janeiro".

Mais tarde o terreno foi comprado por Eduardo Guinle e imediatamente começaram as obras para a construção da sede. No início era apenas uma pequena casa branca que servia de moradia para o vigia. Após a instalação de água e banheiro, o Fluminense já pagava o dobro do aluguel.


Em 14/08/1904 foi realizado o primeiro jogo interestadual no campo da Rua Guanabara, contra o Paulistano. Este foi o jogo inaugural da nova praça de esporte no Rio de Janeiro e a diretoria do Fluminense mandou construir uma pequena arquibancada de madeira para acomodar o público, cobrando os primeiros ingressos para um jogo de futebol. O jogo reuniu 806 sócios e 190 não-sócios pagantes.

Em 1905, Eduardo Guinle construiu, por sua conta, a primeira arquibancada em campos de futebol do Rio de Janeiro. Concluído este melhoramento, o aluguel triplicou novamente. Neste mesmo ano, mediante empréstimo feito entre os sócios, foi demolida a primeira sede e construída uma nova, mais moderna e maior.

A inauguração da terceira sede, em 27/07/1915, foi muito comemorada, culminando com um baile no rink de patinação, quando foi entoado o primeiro hino do Fluminense, de autoria de Paulo Coelho Netto.

Ainda em 1915, o presidente Cunha Freire construiu uma arquibancada privativa para os sócios e suas famílias. O plano de expansão foi completado com a construção de um novo rink, aquisição de mobiliários, instalação elétrica, aumento das arquibancadas e construção das gerais.

Em 1918, começaram as reformas que deram origem à quarta sede do Fluminense. As obras terminam em 1920, sob presidência de Arnaldo Guinle, que contratou o arquiteto Hipolyto Pujol para projetar as dependências. Com vitrais franceses e lustre de cristal, o Salão Nobre tornou-se palco de muitos shows, bailes, desfiles, óperas e balés. Ainda hoje o salão é muito utilizado para festas, reuniões e gravação de filmes, novelas, comerciais e seriados de época, como Anos Dourados, Dona Flor e seus dois maridos, Villa Lobos. A sede é própria e hoje é tombada pelo Patrimônio Histórico.

Em 1961, a pedido da Prefeitura e do Governo Estadual, parte do terreno foi desapropriado pela Sursan para ampliação da Rua Pinheiro Machado - uma área de 1.084m², que culminou com a demolição de uma parte da arquibancada. O Governo indenizou o clube pela perda de seu patrimônio e o Fluminense prestou um serviço à cidade.

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Hino do Fluminense

Hino oficial do Fluminense Football Club






Companheiros de luta e de glória
Na peleja incruenta e de paz
Disputamos no campo a vitória
Do mais forte, mais destro e sagaz!

Nossas liças de atletas são mansas
Como as querem os tempos de agora
Ressuscitam heróicas lembranças
Dos olímpicos jogos de outrora

Não nos cega o furor da batalha
Nem nos fere o rival, se é mais forte!
Nossas bolas são nossa metralha
Um bom goal, nosso tiro de morte

Fluminense, avante, ao combate
Nosso nome cerquemos de glória
Já se ouve tocar a rebate
Disputemos no campo a vitória.

Composto por Antonio Cardoso de Menezes Filho

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Mascotes do Fluminense


Cartola – A nobreza e a fidalguia tricolor, presentes em sua majestosa sede e em sua distinta torcida, foram retratadas na figura do Cartola, idealizada, no início dos anos 40, pelo caricaturista argentino Lorenzo Mollas. Atualmente, a mascote não é mais utilizada oficialmente pelo Fluminense, tendo sido substituída pelo Cartolinha.



Cartolinha - No início dos anos 2000, surgia o Cartolinha. Criada para se comunicar com o público infantil, a mascote demonstra o desejo do clube de estar próximo daqueles que crescerão fiéis ao Tricolor. Manteve-se a tradição, mas o Cartola ganhou os traços de uma criança alegre, sorridente e de olhar expressivamente vivo. É, hoje, a única mascote oficial do F.F.C.

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Escudos do Fluminense

Primeiro escudo do Fluminense, criado em 1902

Escudo oficial atual

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Bandeiras do Fluminense

A primeira bandeira do Fluminense, aprovada em outubro de 1902, era branca e cinzenta, formando dois triângulos iguais, um de cada cor, tendo sobre o triângulo branco, no alto, à direita, o escudo do clube em ponto grande, com orla e monograma vermelhos. No entanto, a mudança nas cores do uniforme, ocorrida em 1904, em virtude da escassez de material da cor cinza para sua confecção, impôs à bandeira sua atual configuração.


Primeira bandeira do Fluminense, até hoje exposta em nossa Sala de Troféus.


Bandeira oficial adotada depois de 1904 e que até hoje simboliza o nosso querido Tricolor.

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