Sede do Fluminense

O Fluminense Football Club obteve sua primeira sede no dia 17/10/1902. A instalação inicial do clube tinha como endereço a Rua Guanabara, atual Pinheiro Machado, esquina com Rua do Roso, atual Coelho Netto. O clube alugava o terreno do Banco da República por cem mil réis, já que a primeira opção dos fundadores do Fluminense era um terreno na Rua Dona Mariana, mas a proposta foi recusada pelo proprietário.

Só um ano mais tarde o terreno foi nivelado. Na época, as máquinas niveladoras e de cortar grama eram puxadas por burros. Para preservar o trabalho já feito, o animal era cuidadosamente calçado com luvas de veludo nas quatro patas. "Faísca" ficou então famoso e conhecido como o "burro mais elegante do Rio de Janeiro".

Mais tarde o terreno foi comprado por Eduardo Guinle e imediatamente começaram as obras para a construção da sede. No início era apenas uma pequena casa branca que servia de moradia para o vigia. Após a instalação de água e banheiro, o Fluminense já pagava o dobro do aluguel.


Em 14/08/1904 foi realizado o primeiro jogo interestadual no campo da Rua Guanabara, contra o Paulistano. Este foi o jogo inaugural da nova praça de esporte no Rio de Janeiro e a diretoria do Fluminense mandou construir uma pequena arquibancada de madeira para acomodar o público, cobrando os primeiros ingressos para um jogo de futebol. O jogo reuniu 806 sócios e 190 não-sócios pagantes.

Em 1905, Eduardo Guinle construiu, por sua conta, a primeira arquibancada em campos de futebol do Rio de Janeiro. Concluído este melhoramento, o aluguel triplicou novamente. Neste mesmo ano, mediante empréstimo feito entre os sócios, foi demolida a primeira sede e construída uma nova, mais moderna e maior.

A inauguração da terceira sede, em 27/07/1915, foi muito comemorada, culminando com um baile no rink de patinação, quando foi entoado o primeiro hino do Fluminense, de autoria de Paulo Coelho Netto.

Ainda em 1915, o presidente Cunha Freire construiu uma arquibancada privativa para os sócios e suas famílias. O plano de expansão foi completado com a construção de um novo rink, aquisição de mobiliários, instalação elétrica, aumento das arquibancadas e construção das gerais.

Em 1918, começaram as reformas que deram origem à quarta sede do Fluminense. As obras terminam em 1920, sob presidência de Arnaldo Guinle, que contratou o arquiteto Hipolyto Pujol para projetar as dependências. Com vitrais franceses e lustre de cristal, o Salão Nobre tornou-se palco de muitos shows, bailes, desfiles, óperas e balés. Ainda hoje o salão é muito utilizado para festas, reuniões e gravação de filmes, novelas, comerciais e seriados de época, como Anos Dourados, Dona Flor e seus dois maridos, Villa Lobos. A sede é própria e hoje é tombada pelo Patrimônio Histórico.

Em 1961, a pedido da Prefeitura e do Governo Estadual, parte do terreno foi desapropriado pela Sursan para ampliação da Rua Pinheiro Machado - uma área de 1.084m², que culminou com a demolição de uma parte da arquibancada. O Governo indenizou o clube pela perda de seu patrimônio e o Fluminense prestou um serviço à cidade.

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Hino do Fluminense

Hino oficial do Fluminense Football Club






Companheiros de luta e de glória
Na peleja incruenta e de paz
Disputamos no campo a vitória
Do mais forte, mais destro e sagaz!

Nossas liças de atletas são mansas
Como as querem os tempos de agora
Ressuscitam heróicas lembranças
Dos olímpicos jogos de outrora

Não nos cega o furor da batalha
Nem nos fere o rival, se é mais forte!
Nossas bolas são nossa metralha
Um bom goal, nosso tiro de morte

Fluminense, avante, ao combate
Nosso nome cerquemos de glória
Já se ouve tocar a rebate
Disputemos no campo a vitória.

Composto por Antonio Cardoso de Menezes Filho

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Mascotes do Fluminense


Cartola – A nobreza e a fidalguia tricolor, presentes em sua majestosa sede e em sua distinta torcida, foram retratadas na figura do Cartola, idealizada, no início dos anos 40, pelo caricaturista argentino Lorenzo Mollas. Atualmente, a mascote não é mais utilizada oficialmente pelo Fluminense, tendo sido substituída pelo Cartolinha.



Cartolinha - No início dos anos 2000, surgia o Cartolinha. Criada para se comunicar com o público infantil, a mascote demonstra o desejo do clube de estar próximo daqueles que crescerão fiéis ao Tricolor. Manteve-se a tradição, mas o Cartola ganhou os traços de uma criança alegre, sorridente e de olhar expressivamente vivo. É, hoje, a única mascote oficial do F.F.C.

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Escudos do Fluminense

Primeiro escudo do Fluminense, criado em 1902

Escudo oficial atual

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Bandeiras do Fluminense

A primeira bandeira do Fluminense, aprovada em outubro de 1902, era branca e cinzenta, formando dois triângulos iguais, um de cada cor, tendo sobre o triângulo branco, no alto, à direita, o escudo do clube em ponto grande, com orla e monograma vermelhos. No entanto, a mudança nas cores do uniforme, ocorrida em 1904, em virtude da escassez de material da cor cinza para sua confecção, impôs à bandeira sua atual configuração.


Primeira bandeira do Fluminense, até hoje exposta em nossa Sala de Troféus.


Bandeira oficial adotada depois de 1904 e que até hoje simboliza o nosso querido Tricolor.

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O Estádio do Maracanã que tem como nome oficial Estádio Jornalista Mário Filho, é um estádio de futebol localizado no Rio de Janeiro e inaugurado em 1950, sendo utilizado na Copa do Mundo daquele ano. Desde então o Maracanã foi palco de grandes momentos do futebol brasileiro e mundial, como o milésimo gol de Pelé, finais do Campeonato Brasileiro de Futebol, competições internacionais e partidas da Seleção Brasileira de Futebol. Porém, este estádio foi ganhando também um caráter multiusos ao receber outros eventos como shows e partidas de outros esportes, como o Vôlei. É um dos locais de competição dos Jogos Pan-Americanos de 2007, recebendo o futebol, e as cerimônias de abertura e encerramento. A capacidade atual do estádio é de 95.000 espectadores.

História

Sua construção foi muito criticada na época, pois era considerada uma obra faraônica e impossível de ser realizada. Mas o prefeito da cidade, General Ângelo Mendes de Morais, apoiado pelo jornalista Mário Rodrigues Filho conseguiu levar o projeto para frente. Seu primeiro jogo um amistoso entre seleções do Rio de Janeiro e São Paulo no dia 16 de junho de 1950. Didi foi o primeiro autor de um gol no estádio.

O primeiro jogo oficial ocorreu em 24 de junho de 1950 pela Copa do Mundo. Vitória do Brasil sobre o México por 4 a 0, gols de Ademir Menezes (2), Baltazar e Jair Rosa Pinto; com arbitragem do inglês George Reader.

Popularmente se diz que na final da Copa do Mundo de 1950 havia um público de mais de 200.000 pessoas. Porém o público oficial registrado naquele dia foi de 173.850 pagantes, não constituindo o recorde de público pagante da história do Maracanã. O maior público oficial do Maracanã é de 183.341 pagantes, registrado em 31 de agosto de 1969, no jogo válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 1970, disputado entre o Brasil e o Paraguai, cujo resultado final foi de 1x0 para os brasileiros..

O Maracanã teve como seu maior artilheiro o jogador do Flamengo Artur Antunes Coimbra, o Zico. Ele marcou 333 gols nas 435 partidas que disputou no estádio. Já Pelé é o jogador que mais marcou gols no Maracanã com a camisa da Seleção Brasileira: 30 gols em 22 partidas.

Depois de uma ampla reforma ocorrida em 1999, o estádio teve sua capacidade reduzida para 103.022 pessoas, pois foram instalados assentos individuais no anel superior. O Maracanã ficou fechado entre abril de 2005 e janeiro de 2006 para obras (rebaixamento do nível do campo) e colocação de cadeiras, no lugar da antiga Geral. Em 2007 ocorreu a construção de novas rampas de acesso para as cadeiras e arquibancadas. Nesse mesmo ano, foi palco do futebol e das cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Pan-Americanos de 2007 no Rio de Janeiro. Pretende ser a sede da final da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. .

Curiosidades

O nome Maracanã vem de um tipo de papagaio conhecido na Região Norte do Brasil como Maracanã-guaçu. A referência com o estádio é devido ao rio Maracanã que cruzava a Tijuca e São Cristóvão, desaguando nas águas da Baía de Guanabara. Hoje este rio encontra-se canalizado parcialmente subterraneamente.


O nome oficial do estádio, Mário Filho, foi dado em homenagem ao falecido jornalista carioca, irmão de Nelson Rodrigues, que se destacou no apoio à construção do Maracanã.


A maior goleada da história do Maracanã foi Flamengo 12 a 2 São Cristóvão, pelo Campeonato Carioca de 1956 e a segunda maior, Jamaica 1x11 Canadá pelo torneio de futebol feminino dos Jogos Pan-americanos de 2007.


O Maracanã foi palco do milésimo gol da carreira de Pelé (Vasco 1 a 2 Santos), em 19 de novembro de 1969) e também da despedida do Rei do Futebol da Seleção Brasileira (Brasil 2 x 2 Iugoslávia, em 18 de julho de 1971).


A partida final da Copa do Mundo de 1950, em que o Seleção Brasileira de Futebol foi derrotada pelo Uruguai é conhecida até hoje no Brasil como "Maracanaço", pelo fato de ter ocorrido no Maracanã.


O maior público-visitante de uma equipe de fora da cidade do Rio de Janeiro foi registrado na semifinal do Campeonato Brasileiro de 1976 entre Fluminense e Corinthians. Cerca de 40 mil torcedores do Corinthians e das outras torcidas cariocas rivais do Fluminense estiveram no Maracanã torcendo pela equipe paulista, entre os 146.043 pagantes, assim como outros milhares de torcedores não pagantes que estiveram no Maracanã.


Públicos acima de 100.000 pessoas, comuns nesse estádio, foram se tornando raros desde 1993, quando o estádio começou a passar por diversas reformas para modernização. A última grande assistência recebida foi na partida Botafogo 0x0 Juventude, que deu o título da Copa do Brasil de 1999 ao time gaúcho e teve público presente de 101.581 pessoas.


Devido a sua magnitude e a sua carga histórica de grandes acontecimentos (como a ocorrência do milésimo gol de Pelé ou do famoso Maracanaço), o Maracanã recebeu o apelido de "Templo do Futebol".


O jornalista Mário Rodrigues Filho era torcedor do Flamengo.


Flamengo

Histórico do Flamengo no estádio. (até 10/08/2009)

Partidas: 1866
Vitórias: 1001
Empates: 462
Derrotas: 403
Aproveitamento: 61,90%

Partidas
Primeira Partida do Flamengo

Flamengo 3 x 1 Bangu
Competição: Amistoso
Data: 23/07/1950
Estadio: Maracanã - Rio de Janeiro
Time: Claudio(Antoninho), Juvenal, Bigode, Biguá, Bria, Valter, Aloísio, Arlindo, Hélio, Lero e Esquerdinha.
Gols: Aloísio(2) e Lero.

Maior goleada do estádio:

Flamengo 12 x 2 São Cristóvão
Competição: Campeonato Carioca - 2º Turno
Data: 27/10/1956
Estádio: Maracanã - Rio de Janeiro
Time: Ari, Tomires, Pavão, Milton Copolilo, Luís Roberto, Jordan, Joel, Paulinho, Índio, Evaristo e Zagallo.
Gols: Índio(4), Evaristo(5), Luís Roberto, Paulinho e Joel.

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Bandeiras do Clube


A primeira bandeira do clube possui forte referência ao remo. Tendo duas ancoras em vermelho cruzadas no canto superior esquerdo da bandeira, tinhas as cores iniciais do clube, o azul e ouro, em listras horizontais.

A atual bandeira do clube mantém as listras horizontais em vermelho e preto, as cores adotadas pelo grupo a partir de 1896. No canto superior esquerdo a figura da âncora, as letras iniciais do clube "CRF" e duas pás de remo cruzadas.

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Escudos do Clube



Esse foi o primeiro escudo do clube, com ampla referência à sua origem:

Com a criação da seção de desportos terrestres do Flamengo, em 24 de dezembro de 1911, o clube passa a adotar dois diferentes símbolos, um ligado aos esportes aquáticos e que representa o clube de uma forma geral e outro ligado aos esportes terrestres como futebol, basquete e vôlei
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Hino do Flamengo


O Flamengo possui dois hinos. O oficial, também chamado de "marchinha", foi criado em 1920 com letra e música de Paulo Magalhães, que atuou como goleiro da equipe em quatro partidas entre 1918 e 1919, gravado em 1932 pelo cantor Castro Barbosa e registrado em 1937 no Instituto Nacional de Música. Este hino foi cantado pela primeira vez em 15 de novembro de 1920, vigésimo quinto aniversário do clube, no estádio da Rua Paysandu, no jogo C.R.Flamengo 1x1 Palmeiras (RJ).

O HINO OFICIAL - FLAMENGO TUA GLÓRIA É LUTAR !!!

Autor : Paulo Magalhães

Flamengo, Flamengo,
Tua gloria é lutar,
Flamengo, Flamengo,
Campeão de terra e Mar (bis)
Saudemos todos,
Com muito ardor,
o pavilhão do nosso amor,
Preto e encarnado,
Idolatrado,
Dois mil campeões,
Do vencedor.
Flamengo, Flamengo,
Tua gloria é lutar,
Flamengo, Flamengo,
Campeão de terra e Mar
Lutemos sempre com valor infindo
Ardentemente com denodo e fé
Que o futuro ainda será
Mais lindo,
Que o teu presente,
Que tão lindo é,
Flamengo, Flamengo,
Tua gloria é lutar,
Flamengo, Flamengo,
Campeão de terra e Mar.


O segundo hino, considerado o popular, com letra e música de Lamartine de Azaredo Babo, compositor, cantor, revistógrafo, humorista e produtor. Nasceu no dia 10/1/1904, Rio de Janeiro, RJ e morreu na mesma cidade no dia 16/6/1963, vítima de enfarte.
Em 1942, houve a criação do programa "Trem da Alegria", que se tornaria um dos programas mais famosos do Brasil, tendo sido apresentado em diversas emissoras de rádio. Foi neste programa que surgiu o desafio para Lamartine compor um hino para cada um dos grandes clubes do Rio (América - seu time de coração, Flamengo, Vasco Fluminense e Botafogo). Ao final, ele consegue compor os hinos de todos os grandes clubes do Rio, porém o do Flamengo foi aquele que conquistou indiscutível gosto popular. O programa contava com a participação do "Trio de Osso", integrado por Héber de Bôscoli, Iara Sales e Lamartine, e seguiu no ar até 1956, ano de falecimento de Héber de Bôscoli .
O hino do clube foi gravado pela primeira vez por Gilberto Alves em 1945. Sem dúvida é o mais conhecido e o que canta as glórias do clube, cujo refrão é "Uma vez Flamengo, sempre Flamengo".
O HINO POPULAR - "UMA VEZ FLAMENGO, SEMPRE FLAMENGO !!! "

Autor: Lamartine Babo

Uma Vez Flamengo
Sempre Flamengo
Flamengo sempre eu hei de ser
É o meu maior prazer, vê-lo brilhar
Seja na terra, seja no mar
Vencer, vencer, vencer
Uma vez Flamengo,
Flamengo até morrer
Na regata ele me mata,
me maltrata,
me arrebata de emoção no coração
Consagrado no gramado
Sempre amado
Mais cotado nos Fla-Flus
É o ai Jesus
Eu teria um desgosto profundo
Se faltasse
O Flamengo no mundo
Ele vibra, ele é fibra, muita libra,
já pesou
Flamengo até morrer, eu sou.
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Mascote do Flamengo



O primeiro mascote do Flamengo foi o marinheiro Popeye, personagem de quadrinhos na década de 40 (e posteriormente de desenhos animados). A idéia para o mascote partiu do chargista argentino Lorenzo Mollas, que viu no Popeye a força e a persistência do Flamengo, além de sua óbvia ligação com o mar. Porém não havia ainda uma verdadeira identidade entre o mascote e o clube.

Na década de 60 as torcidas rivais, como forma de provocação, chamavam os torcedores do Flamengo de "urubus". Logicamente os torcedores rubro negros se sentiam ofendidos, afinal era essa uma forma de ridicularizar uma torcida popular, formada em sua maioria de afrodecendentes e pessoas de baixa renda.

Porém se há outra característica associada ao Flamenguista, essa é a irreverência. Só ela explica a atitude de um grupo de torcedores às vésperas do clássico entre Flamengo e Botafogo, pelo segundo turno de campeonato Carioca de 1969. Na época, os dois clubes faziam o clássico de maior rivalidade pós-Garrincha. E o Flamengo não vencia o rival fazia quatro anos.

Alguns torcedores decidiram levar o animal ao Maracanã naquele final de semana. Mas onde conseguir um urubu## A resposta veio no sábado pela manhã, no depósito de lixo do Caju. Depois de capturado, o animal foi levado para um apartamento no Leblon. No domingo, o levaram ao estádio enrolado a uma bandeira. A intenção: Quando a equipe entrasse no gramado, soltariam a ave.

Nas arquibancadas, os torcedores do Botafogo gritavam, como sempre, que o Flamengo era time de "urubu". O clima no estádio era o de um grande clássico, com quase 150 mil torcedores, o que deixou a ave bastante agitada. Então os torcedores decidiram soltá-la, mesmo antes da entrada da equipe: Meio assustada, ela faz o seu vôo sobre o gramado carregando uma bandeira rubro negra presa ao corpo, e pousa em campo pouco antes do jogo iniciar. Foi o bastante para a torcida fazer a festa, vibrar e gritar: "é urubu, é urubu!".

O Flamengo venceu o jogo por 2 a 1, quebra o tabu de nove jogos sem vitória sobre o rival e, a partir daí, o novo mascote consagrou-se, tomando o lugar do Popeye. O cartunista Henfil, rubro-negro, tratou de humanizá-lo em suas charges esportivas em jornais e revistas, e desde então o urubu tornou-se um mascote popular.

O jogo da consagração do novo mascote:



C.R. Flamengo 2 x 1 Botafogo (RJ)
Campeonato Carioca - 2º Turno
01/06/1969 - Estádio: Maracanã - Rio de Janeiro
Time: Dominguez, Murilo, Guilherme, Onça, Paulo Henrique, Liminha, Rodrigues Neto, Doval, Dionísio, Luís Claudio e Arilson.
Gols: Arilson e Doval.

Fonte: www.flamengo.com.br
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Uniformes do Flamengo


O uniforme do Flamengo passou por algumas modificações desde a fundação do clube até os dias de hoje.
A primeira delas ocorreu ainda na época em que apenas o remo era praticando: Inicialmente com as cores azul e ouro, foi logo substituído pelo vermelho e preto, devido à dificuldade de se conseguir tecido nas cores iniciais – importadas da Inglaterra – aliada à facilidade em desbotar com o sol e a salinidade da água do mar.
Com o surgimento do futebol em 1912, cada seção do clube possuía seu uniforme, por exigência clara dos atletas do Remo que ainda tinham certa resistência a pratica do futebol. Portanto o uniforme oficial, o tradicional vermelho e preto em listras horizontais, era utilizado pelos atletas do remo e o futebol utilizou o uniforme que ficou conhecido como "papagaio de vintém". Com quatro quadrados grandes e alternados (dois pretos e dois vermelhos), lembravam bastante as pipas vendidas nos bazares àquela época. Esse uniforme foi utilizado desde a estréia, na vitória do Flamengo sobre o Mangueira por 16 x 2, até a vitória contra o América, em 15/11/1913, por 1x0. A "Papagaio de Vintém" foi relançada em 1995 para homenagear o centenário do clube, porém somente utilizadas em alguns amistosos.
A partir do final de 1913 o futebol do Flamengo passou a utilizar um novo uniforme, camisa listrada nas cores preto e vermelho com frisos brancos entre as listras. Foi apelidada de "Cobra Coral", por lembrar o animal de peçonha. Porém por questão de conveniência acabou sendo necessário substituí-la: Em uma época em que o mundo sofria com sua primeira guerra mundial, as cores da camisa eram iguais as da Alemanha, inimiga pública mundial. Então em 28/05/1916 na derrota para o Bangu por 3x2 foi utilizada pela ultima vez.
Finalmente em 1916 os atletas do remo autorizam a utilização do uniforme oficial do clube, com listras horizontais alternadas em vermelho e preto além das letras CRF, abreviação de Clube de Regatas do Flamengo, no alto no lado esquerdo. O primeiro modelo da camisa rubro-negra foi criado em 04/06/1916 e durou até 01/04/1984. Ao logo de todo este período, as únicas variações são a espessura das listras e a inclusão das três estrelas verticais ao lado do CRF, adotadas no segundo semestre de 1980, em referência aos três tricampeonatos estaduais 42-43-44/53-54-55/78-79-79e) conquistados pelo clube.

Em 08/04/1984, na partida em que o Flamengo venceu o América por 3x0, o clube inicia uma nova era não apenas em seus uniformes, mas também no futebol brasileiro: A utilização do patrocínio, algo até então inédito no Brasil (o Flamengo foi o primeiro clube do Brasil a possuir um patrocinador). A empresa Petrobrás passou a estampar na camisa rubro negra a marcar de seu óleo LUBRAX, da subsidiária BR Distribuidora. A camisa muda alguns detalhes até 1999 como o acréscimo do nome Petrobrás nas costas, na altura do ombro. Porém, o layout é basicamente o mesmo. A partir de 2000 novas alterações no uniforme rubro negro: Há a retirada das letras CRF. Em seu lugar entra o escudo do clube (esportes terrestres) e as estrelas passam da posição vertical para horizontal acima do escudo. Em 2001, após o quarto tricampeonato estadual, é acrescentada mais uma estrela. Além desta surge mais uma estrela amarela em referência ao mundial de 1981. A partir de 2000 novas alterações no uniforme rubro negro: Há a retirada das letras CRF. Em seu lugar entra o escudo do clube (esportes terrestres) e as estrelas passam da posição vertical para horizontal acima do escudo. Em 2001, após o quarto tricampeonato estadual, é acrescentada mais uma estrela. Além desta surge mais uma estrela amarela em referência ao mundial de 1981. Após 29/09/2004 na partida Flamengo 0x0 Corinthians, novamente sai o escudo do clube e retorna as letras CRF, desta vez com apenas uma estrela, a amarela referente ao Mundial de 1981, acima das letras.
Outro uniforme utilizado pelo clube ao longo dos anos é o branco, considerado segundo uniforme, instituído em 1938 por sugestão do técnico Dori Krueschner para ser utilizado em jogos noturnos e diferenciar em campo os jogadores do Flamengo de outros jogadores de clubes cujo uniforme também fosse rubro-negro. Entre 1938 e 1979, de 1993 até o primeiro semestre de 2007 e a partir de julho de 2009 o segundo uniforme é uma camisa toda branca com uma faixa horizontal preta e vermelha no meio da camisa e o escudo do clube ao centro da faixa. Nos períodos não compreendidos acima, entre 1980 a 1993 e entre o segundo semestre de 2007 até o primeiro semestre de 2009, o segundo uniforme foi uma camisa toda branca, modelo criado pela esposa do presidente Márcio Braga: com detalhes nos braços e ombros vermelho e preto com as letras CRF na altura do coração. Vale ressaltar que com esta camisa, o C.R. Flamengo conquistou seu maior título, o de campeão mundial interclubes em 1981.

Em alguns momentos de sua história o clube optou ainda pela utilização de um terceiro uniforme. Entre 1999 e 2000, o modelo utilizado era todo preto com detalhes em vermelho nas laterais e ombros, com as letras CRF ao centro da camisa. Posteriormente entre 2000 e 2001, um modelo todo vermelho com frisos pretos nas laterais e ombros, com o escudo do clube do lado esquerdo. Esta camisa possuía no braço direito um selo comemorativo dos 105 anos de fundação do clube. Foi usada no torneio Rio - São Paulo de 2000, porém ela não trouxe muita sorte ao Flamengo, que sofreu quatro derrotas em quatro jogos. Foi utilizada pela última vez no jogo Flamengo 0x0 Vasco em 13/05/2001. Uma última utilização de terceiro uniforme ocorreu em 2008, durante o campeonato carioca, na partida C.R. Flamengo 0x0 Madureira (RJ), onde a camisa possui duas metades, uma vermelha e outra preta horizontalmente, com o escudo do remo e detalhes em dourado.

Um uniforme que não chegou a ser utilizado merece menção: Criado para ser utilizada em jogos amistosos no ano do centenário (1995), não conseguiu aprovação por parte do conselho deliberativo do clube, portanto não tendo sido utilizado em nenhum jogo oficial. Possuía modelo azul escuro com listras pretas, vermelhas e amarelas em referência as quatro cores que o clube já possuiu (azul e amarelo como cores iniciais, e vermelho e preto como cores atuais) e o escudo do clube, à esquerda e no alto.

fonte: www.flamengo.com.br
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